Estudantes denunciam problemas estruturais em prédio da Uespi 2o242l
Entre as principais situações relatadas pelos universitários estão as salas pequenas, que não comportam todos os alunos, tomadas que não funcionam, falta de ibilidade no prédio, banheiros sem manutenção e aparelhos de ar-condicionado antigos 6c356o
Estudantes denunciam problemas em prédio da Uespi / Foto: divulgação
Estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) denunciam problemas estruturais, de segurança e limpeza na Faculdade de Ciências Médicas (Facime) da instituição. Segundo eles, as salas de aula não comportam a quantidade de alunos matriculados e apresentam danos. O forro de uma delas chegou a ceder durante uma chuva na última quarta-feira (23).
Alunos denunciam que entre os demais problemas, estão ainda a falta de ibilidade no prédio e a precariedade de banheiros. Nas salas de aula, conforme os estudantes, além de espaço inadequado, diversas tomadas não funcionam e aparelhos de ar-condicionado, por serem antigos, apresentam falhas constantemente.
Vídeos compartilhados por estudantes da instituição registram o momento em que parte do teto de uma sala no prédio, localizado na Rua Olavo Bilac, no Centro de Teresina, desabou durante um temporal registrado na capital, no dia 23 de abril.
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O estudante do curso de psicologia, João Victor, estava na sala no momento do desabamento e relatou o susto que os colegas sentiram no momento. “Nossa turma estava no meio de uma atividade acadêmica e começou a chuva. Nós percebemos um barulho estranho no teto, professor decidiu tirar todos da sala e tudo aconteceu muito rápido”, disse.
Segundo o estudante Wesley Mota, durante a chuva os aparelhos de ar-condicionado precisam ser desligados, porque a água invade as salas.
“Durante a aula choveu e nós precisamos desligar o aparelho de ar condicionado, porque tem fiação elétrica do lado e sempre entra água na sala de aula. Então nós estávamos em aula, precisamos afastar as cadeiras da parede, desligar os aparelhos e ficar um pouco no calor, para não correr riscos de choque. Quando chove muito a sala literalmente alaga”, esclareceu.
Para a professora da instituição, Ana Maria Bezerra, a maior queixa dos alunos é sobre as condições que as aulas ficam com as chuvas. “As salas ficam comprometidas, relacionadas ao ambiente úmido. A Universidade faz alguns reparos, no entanto, não satisfatórios, porque o problema estrutural permanece e o ambiente da sala não é favorável”, comentou.
Outro lado
O reitor da Uespi, Evandro Alberto, comentou que a Universidade Estadual do Piauí trabalha para sanar todas as reivindicações apresentadas pelos estudantes. Segundo ele, a instituição conta com um orçamento de aproximadamente R$ 7 milhões para realizar a reforma da Facime.
“Os estudantes têm razão de colocar suas reivindicações. Estamos trabalhando para sanar tudo isso e conseguir reparar todas essas situações. Mas só vamos finalizar isso, com a reforma daquele prédio. Estamos fazendo o termo de cooperação, vamos licitar e precisamos trocar tudo no prédio. Os estudantes professores podem ficar tranquilos, estamos nesses trâmites. Com o edital nós teremos um cronograma de obras”, explicou.
Fonte: g1-pi
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