Sindicato dos Policiais Civis ocupa a frente do Denarc e denuncia assédio moral 6x721f
Presidente do Sinpolpi diz que maioria das delegacias do Piauí não tem coletes femininos adequados 1q2d59
Movimento Policia Legal se reúne na sede do Denarc / Foto: Ricardo Morais/OitoMeia
Na tarde desta quarta-feira (11/12), agentes da Polícia Civil do Piauí (PC-PI) ocuparam a frente da sede do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC), com faixas do movimento “Polícia Legal”. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi), Isaac Vilarinho, afirmou que houve assédio moral contra um policial.
Os agentes alegaram que se deslocaram para a sede da DENARC, com o propósito de fiscalizar as ações de uma operação e informar as diretrizes do movimento, Vilarinho contou que um policial teria sido assediado moralmente por dois delegados. Segundo ele, o Delegado Samuel Silveira teria ameaçado prender os sindicalistas caso não deixassem a sede.
“Nós vamos ficar, é um direito do sindicato de ficar na sua casa, temos direito de ficarmos aqui fiscalizando dentro da legalidade. O colega disse que a delegada poderia indicar qualquer outro carro dentro das normas de trânsito para ele dirigir, ao que ela respondeu que ele teria que dirigir o carro caracterizado, assediando o colega moralmente”, Afirmou Vilarinho.
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O presidente do Sinpolpi disse que o movimento não atrapalhou a operação e que o delegado Silveira teria cancelado a ação. De acordo com ele, a delegada Adilia Klein queria que um agente dirigisse uma viatura caracterizada que exige um curso um curso específico que o agente não possuía.
Além disso, Vilarinho enfatizou que a estrutura da Polícia Civil do Piauí é ruim, e que 90% das delegacias não possuem alojamento ou coletes femininos adequado para que as mulheres possam ir para as operações. “Aqui no Piauí existe uma falsa sensação de que está tendo estrutura, mas não está… Não temos computadores e viaturas adequadas” Disse Vilarinho

Sobre o a acusação de assédio moral, o delegado geral, Lucy Keiko, afirmou que os atritos são comuns em mobilizações de protesto. “Quando está acontecendo um movimento sindical, policial legal, às vezes os ânimos se alteram, isso é perfeitamente comum”.
O delegado ainda enfatizou que não acredita em nenhum tipo de paralisação dos agentes.
Fonte: OitoMeia
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